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2/julho/2019

No centenário do Rei do Ritmo, a dica é visitar Alagoa Grande, onde funciona o Memorial Jackson do Pandeiro

Postado por Imprensa | 2/julho/2019 | Onde Ir

A rua doutor Apolônio Zenaide está localizada no centro comercial da cidade de Alagoa Grande, na região do brejo paraibano, distante 117 km da capital João Pessoa. É movimentada, de mão dupla, uma típica rua daquelas existente nas cidades do interior da Paraíba. Mas, há  um detalhe: no número 687, num antigo casarão do século 19, funciona o Memorial Jackson do Pandeiro. O casarão é todo pintado em azul escuro e chama atenção pela movimentação no local que guarda discos, objetos, documentos, fotografias, vestuários e peças selecionadas por familiares e amigos do filho ilustre da cidade: o grande Jackson do Pandeiro.

Visitar o museu é obrigatório. Em 2019 foi comemorado o Centenário do nascimento de Jackson do Pandeiro e uma série de atividades oficiais comemorativas foram realizadas pelo poder público. Diariamente o local é visitado por estudantes e turistas. Às sextas-feiras, o visitante é recepcionado por um artista local, Isaías Vicente, que interpreta o personagem Jackson do Pandeiro. A semelhança física chama atenção dos desavisados. Isaías, inclusive, toca pandeiro e canta os principais sucessos do Rei do Ritmo durante a visita às dependências do museu.

Pelas mãos de Isaías Vicente, às sextas-feiras, ou com a guia Gabriele Nunes nos outros dias da semana, conhecemos a história pessoal do grande músico e percurssionista paraibano. São dezenas de capas de discos, reportagens dos principais jornais do Brasil, livros, fotografias de shows com a parceira e esposa Almira Castilho de Albuquerque. Há também exposição dos instrumentos de percussão criados pelo músico paraibano, além de peças de roupas e chapéus, vários deles que eram sua marca registrada. Nas dependências do museu existe um mini-auditório para exibição de documentários e musicais sobre o paraibano famoso. O secretário de Cultura e Turismo de Alagoa Grande, Marcelo Félix, um entusiasta do legado de Jackson do Pandeiro para a MPB, contou que neste ano de 2019 ocorreram várias homenagens ao filho mais famoso de Alagoa Grande em toda a Paraíba e Brasil afora. “Nada mais justo”, afirmou.

Eternidade – Ao ultrapassar o enorme portão de ferro que dá acesso ao Memorial Jackson do Pandeiro foi instalado um mural comemorativo pelo centenário de nascimento do artista. Porém, na mesma parede, abaixo à direita do mural, existe um pequeno mausoléu. Desde 2008 os restos mortais de José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, estão abrigados no local. Uma placa em inox exalta a musicalidade, o compositor e percussionista que foi o artista. De acordo com Marcelo Félix, o traslado dos restos mortais foi a forma encontrada pela comunidade alagoagrandense de homenagear o seu filho mais ilustre.

Pandeiro gigante – Além do memorial que funciona no centro da cidade, assim que o turista vai se aproximando de Alagoa Grande ele é recepcionado por um gigantesco pórtico em forma de pandeiro. O outro detalhe da obra é uma uma placa proporcional ao monumento, com os dizeres: “Alagoa Grande – Terra de Jackson do Pandeiro”.

Fotos: Acervo PBTur/Ovídio Carvalho

Serviço:

Onde: Rua Doutor Apolônio Zenaide – 58388000 – Alagoa Grande

 (83) 9.9114-5506

 Horário: 08:00 às 17:00

Face: memorialjacksondopandeiro

Rodovia BR-230

 


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