Campina Grande tornou-se conhecida por realizar há mais de 30 anos o Maior São João do Mundo. Porém, a cidade tem vida própria além dos festejos juninos. São diversos museus, feiras, praças e monumentos históricos.Na entrada da cidade, pela BR-230, o turista tem à sua frente o Açude Velho, que foi importante fonte de abastecimento de água potável para a população no início do século XX e tornou-se um patrimônio histórico da cidade. Ao fazer uma caminhada pelo entorno do açude pode-se frequentar restaurantes, hotéis e quiosques.
Ainda no entorno do açude pode-se conhecer as estátuas dos músicos Jackson do Pandeiro, paraibano conhecido com Rei do Ritmo, e de Luiz Gonzaga, o Rei do Forró. Outro monumento famoso é o dos Pioneiros da Borborema e outro em homenagem ao Sesquicentenário da cidade. Sempre à frente do seu tempo, Campina Grande inaugurou o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) e o Museu Digital. No primeiro há o toque da genialidade do arquiteto Oscar Niemeyer, onde são realizadas exposições para homenagear artistas paraibanos e nordestinos. O Digital é todo interativo e conta a história da cidade através de recursos tecnológicos de última geração.
Na segunda metade do século XX, Campina Grande viveu o apogeu da produção e exportação de algodão. Para manter viva essa história foi criado do Museu do Algodão, instalado nas antigas dependências da estação ferroviária. No antigo galpão estão preservadas fotografias da época, equipamentos e maquinários utilizados na confecção do algodão. Em direção ao Centro Histórico vale a pena visitar a Catedral, a Feira Central e outros dois museus: Museus de Artes Assis Chateaubriand e o Histórico e Geográfico de Campina Grande.
Por fim, não deixe de visitar o aconchegante Memorial do Maior São João do Mundo, instalado ao lado do museu do Algodão. No local é possível encontrar antigos cartazes alusivos a primeira edição do evento, ainda na década de 80, fotografias e até peças de roupas utilizadas pelas quadrilhas juninas de época.